sábado, 23 de julho de 2011

Minha vez de dizer...

Cresci acreditando que apenas é possível falar quando se tem algo a dizer, muito embora vi por diversas vezes acontecer exatamente o contrário. Este pensamento preliminar pode me levar a também acreditar que apenas é possível escrever quando se tem algo a acrescentar o que já se ver por ai, em outdoor, livros e jornais, torpedos e bilhetes de amor, se é que estes últimos ainda existem. Interropendo toda a teriorização vã, devo dizer que tenho muito a dizer, mas talvez me falte por ora o cronojeito de fazê-lo. O fato é que me calei em muitas circunstâncias em que devia ter gritado, no entanto, não quero aqui registrar arrependimento, a não ser que também seja o arrependimento do fututo - a voz da consciência serenamente dizendo: - Te arrependerás! - uma vez que sei que em outras tantas situações voltarei a me calar. Não tenho problema com o silêncio, tenho com aquilo que se diz ou se escuta, a depender obviamente, que não fará falta aos ouvidos, aos seus próprios ou de outrem. Não quero a dizer aqui que deveremos ser sábios, ou apenas abrirmos o bico para sermos celebres em palavras. Nem ao menos quero dizer o que se é permitido dizer por aí, até porque o que digo aqui não é o que repito ali, pelo simples motivo que não repito em um lugar o que pensei e disse em outro, não que eu não lembre, mas porque deixei de ser aquele homem de cinco minutos atrás. É assim mesmo, sinto que mudo, e mudo pelo tempo - meteorológico e cronológico - mudo pelas relações, emoções, sensações, mudo por tudo e não estagno por nada. Pode-se até dizer, volátil feito as palavras, que vão seguindo o caminho do vento e se espalham de ouvido em ouvido, boca em boca. Talvez esta seja minha vez de falar o que não precisa ser dito, mas se diz. Poderia eu passar se escrever o que escrevi, poderia você passar muito bem, sem ler o que não leu. Poderiamos nós passarmos sem falar, como muitos outros, sem ler ou escrever, as pessoas passam de qualquer maneira, tornam-se felizes por opção com o que têm, ou infelizes com o que têm e não valorizam. Enfim, esta foi minha vez de falar...

quarta-feira, 16 de março de 2011

Eu e Meu Caixa

Sempre tive uma dúvida cruel e indissolúvel, na verdade ultrapassa a barreira da dúvida e invade o fabuloso campo dos mistérios da humanidade. Pensemos em um casal...uma vez pensado, concluamos...que é o possuíodo? Quem é o possuidor? Por exemplo: Maria de Feitosa - meus pais - nossa rotina sempre me levou a questionar é Maria (mamãe) que é de Feitosa (papai) ou o inverso, o fato, e deste fato tiro todos os proveitos possíveis e imagináveis, é que os dois são meus, se um deles além de ser meu e do outro, nunca fui prejudicado na prática, mas o que perpassa aqui é mesmo a questão filosófica, talvez até mais, antropolágica, ou até menos por ser antropológica, enfim. Não sei quem e de quem no caso anterios, como também não sei se é o caixa dono de mim ou eu dono do caixa. Vejamos inicialmente pelas formar geométricas eu por ter formas mais elásticas poderia ser o dono, mas não há dúvidas, o caixa cabe em mim, assim como eu caibo nele, afinal dele emana, ou melhor dizendo rufa, festa bem mair do que eu sou ou poderia imaginar ser nos meus pensamentos mais megalomaníacos. Em um segundo momento poderia imaginar, quem aqui pensa? Quem aqui é ser vivo? De pronto responderia: - Eu! E o meu caixa responderia com um sonoro acento. E aí! Eu me calaria. Não! Tocaria e concluiria que ao mesmo passo que ele é meu, no seu som, eu sou dele!!!

terça-feira, 15 de março de 2011

E O TEMPO, SOBERANO TEMPO...


Cantado, exaltado, referenciado...assim é o deus tempo. Enigmático em suas ações, surpreendente em seus desfechos. Tempo que maltrata e cura, que passa e nos apreende. Qual a dele? Tão difícil quanto saber qual é a nossa. O tempo é um companheiro nos afaga ao mesmo que é indiferente ao nosso sofrimento. O fato é que o senhor em quetão é soberano, sobre si só e sobre nós. Sempre tive uma dúvida é o tempo que traz o vento, ou o vento que leva o tempo. Não é tão fácil a elucidação, afinal estamos tratando de divindades, seres superiores a nós. Hoje me peguei fitando um banco, banco de praça mesmo, banco este que ja dividiu comigo tempo de angústia e de felicidade, e hoje dividiu tempo de dúvida e por isso de esperança. A esperança surge da dúvida, da incerteza, pelo menos os otimistas são assim. E eu sou, assim como é do gosto do tempo, foic om ele que aprendi, não o decepcionarei. Seja feita sua vontade!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Primeiro momento

Como um mosaico esta página será contruída em multi-formas e multi-cores, da maneira que eu mesmo sou. Sejam bem vindos, e apartir deste momento ouso, me apresentar a vós...