quarta-feira, 16 de março de 2011

Eu e Meu Caixa

Sempre tive uma dúvida cruel e indissolúvel, na verdade ultrapassa a barreira da dúvida e invade o fabuloso campo dos mistérios da humanidade. Pensemos em um casal...uma vez pensado, concluamos...que é o possuíodo? Quem é o possuidor? Por exemplo: Maria de Feitosa - meus pais - nossa rotina sempre me levou a questionar é Maria (mamãe) que é de Feitosa (papai) ou o inverso, o fato, e deste fato tiro todos os proveitos possíveis e imagináveis, é que os dois são meus, se um deles além de ser meu e do outro, nunca fui prejudicado na prática, mas o que perpassa aqui é mesmo a questão filosófica, talvez até mais, antropolágica, ou até menos por ser antropológica, enfim. Não sei quem e de quem no caso anterios, como também não sei se é o caixa dono de mim ou eu dono do caixa. Vejamos inicialmente pelas formar geométricas eu por ter formas mais elásticas poderia ser o dono, mas não há dúvidas, o caixa cabe em mim, assim como eu caibo nele, afinal dele emana, ou melhor dizendo rufa, festa bem mair do que eu sou ou poderia imaginar ser nos meus pensamentos mais megalomaníacos. Em um segundo momento poderia imaginar, quem aqui pensa? Quem aqui é ser vivo? De pronto responderia: - Eu! E o meu caixa responderia com um sonoro acento. E aí! Eu me calaria. Não! Tocaria e concluiria que ao mesmo passo que ele é meu, no seu som, eu sou dele!!!

Um comentário:

  1. É, toda relação é uma relação de poder. Inquestionável, porém, por que você por ser um ser vivo, seria o possuidor? Se muitas vezes, pessoas tem vicios e manias que não conseguem controlar? Eles não tem o poder, na realidade não controlados pelo desejo, pelo poder. Uma mãe, por exemplo, muitas vezes, pelo seu amor e zelo excessivo se vê no impeto de fazer o que um filho pede, mesmo sabendo que é errado. Por enquanto, em qualquer tipo de relação, vai existir alguém que ama mais que outro, que se preocupa mais, que zela mais, ou então, poderiamos dizer que é uma pessoa que é visto ou vê de forma diferente, com uma intensidade mais amena. Mas porque se preocupar tanto com o TER, O PODER quando na verdade, o poder não possui na prática barreiras?

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